Departamento Ciências da Natureza

 

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ESCOLA SUPERIOR DE EDUCAÇÃO DE BRAGANÇA

 

Disciplina: Fisiologia Animal e Vegetal (60h; S1)

Curso: Prof. do Ensino Básico Variante de Matemática/Ciências Natureza (3º ano)

Ano lectivo: 2004/2005

Departamento: Ciências da Natureza

Professor responsável pelo Programa: Conceição Martins (Professora-Adjunta)

Docente: Paulo Mafra

 

Introdução

A disciplina de Fisiologia Animal e Vegetal está incluída no 3º ano do plano de estudos do Curso de Professores do Ensino Básico - Variante de Matemática/Ciências da Natureza. É uma disciplina semestral (S1), com quatro horas semanais, na qual se pretende fazer um estudo detalhado de algumas das funções desenvolvidas pelos principais tecidos e órgãos das plantas e animais.

 

Objectivos

* Conhecer e distinguir os principais tecidos e órgãos vegetais;

* Compreender como funciona o sistema de captação e transporte de água nas plantas e os factores que podem influenciar o funcionamento desse sistema;

* Compreender como funciona o transporte das substâncias produzidas pelas plantas ao longo da mesma e as condições que facilitam ou prejudicam esse fluxo;

* Conhecer as principais hormonas vegetais, os seus efeitos nas plantas em condições normais, a influência de factores externos e as possibilidades de utilização artificial em hortofrutifloricultura;

* Compreender as diferenças entre tecidos vegetais e tecidos animais, principalmente ao nível da forma como se executam os movimentos;

* Conhecer as etapas principais do desenvolvimento embrionário nos animais;

* Conhecer e distinguir os principais tecidos e animais e perceber que a posição relativa dos vários tecidos animais determina as funções que desempenham;

* Compreender como se agrupam os diversos órgãos em cada um dos sistemas e o seu funcionamento integrado;

* Conhecer alguns dos mecanismo de auto-controlo desenvolvidos pelos sistemas animais e as influências externas a que são mais vulneráveis.

 

Conteúdo Programático

I - Anatomia e fisiologia vegetal

1 - A semente.

1.1 - Morfologia da semente

1.2 - Germinação da semente

1.2.1 - Factores que afectam a germinação

2 - Tecidos e órgãos vegetais

2.1 - Meristemas e tecidos definitivos

2.1.1 - Meristemas apicais

2.1.2 - Tecidos de revestimento e protecção

2.1.3 - Tecidos elaboradores

2.1.4 - Tecidos condutores

2.1.5 - Tecidos de suporte e sustentação

3 - Sistema condutor nas plantas

3.1 - Transporte de água e sais minerais

3.1.1 - Relações solo-água-planta

3.1.2 - Translocação nos vasos xilémicos

3.1.3 - Mecanismos de abertura estomática

3.1.4 - Factores que influenciam a evapotranspiração

3.2 - Translocação de substâncias no floema

4 - Reguladores de desenvolvimento nas plantas

4.1 - Hormonas vegetais

4.2 - Influência de factores externos

 

II - Anatomia e fisiologia animal

1 - Evolução dos processos de reprodução

1.1 - Fecundação e formação da célula-ovo

1.2 - Desenvolvimento embrionário

1.3 - Diferenciação celular e formação de tecidos

2 - Tecidos animais

2.1 - Tecidos epiteliais

2.2 - Tecidos conjuntivos

2.3 - Tecido muscular

2.3 - Tecido nervoso

3 - Anatomia e fisiologia dos sistemas animais

3.1 - Reprodutor

3.2 - Endócrino

3.3 - Nervoso

3.4 - Respiratório

3.5 – Circulatório

3.5.1 - Os grupos sanguíneos

3.5.1.1 - O sistema ABO e RH

3.5.1.2 - Detecção de grupos sanguíneos

3.5.2 - O sistema imunitário

3.5.2.1 - Modo de actuação

3.5.2.2 - Anomalias no sistema imunitário

3.6 - Digestivo

3.7 - Excretor

3.8 - Esquelético

3.9 – Muscular

 

Estratégias metodológicas

Nas aulas teóricas, a matéria é exposta pelo professor (com o auxílio de transparências, para mostrar gráficos, figuras, etc.), mas com intervenção pontual dos alunos.

Nas aulas práticas, além da realização de algumas actividades experimentais acerca da fisiologia vegetal e animal, são observadas ao microscópio óptico, directamente pelos alunos, preparações definitivas com tecidos vegetais e animais. Além disso, são também observados exemplares correspondentes a situações descritas nas aulas teóricas (sementes, plantas germinadas, etc.), recorrendo ao microscópio óptico ou à lupa binocular. Para cada observação é feito pelo aluno um esquema legendado identificativo das principais estruturas observadas.

 

Avaliação

A avaliação da componente teórica da disciplina é feita através de um teste global sobre toda a matéria leccionada, que se realizará, salvo necessidade de ajuste em função do grau de cumprimento do programa, na última semana do semestre.

A avaliação da componente prática da disciplina será feita por avaliação contínua, através da realização de relatórios das observações e das actividades experimentais. A classificação da componente prática será obtida dando igual peso a cada um dos relatórios e ponderando a assiduidade e a capacidade de intervenção nas aulas.

A classificação final será o resultado da média ponderada das duas componentes, dando peso três à componente teórica e peso um à componente prática.

 

Nota: De acordo com o Regulamento de Frequência e Avaliação da ESE, a avaliação de exame incidirá exclusivamente sobre a componente teórica, sendo considerada para a classificação final a classificação da parte prática obtida na avaliação de frequência, respeitando as ponderações estipuladas para esta disciplina. De igual forma, o exame de melhoria tem de ser efectuado na época de recurso imediata à aprovação.

 

Bibliografia

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AMABIS, J. M. (1990). Fundamentos de Biologia moderna. Ed. Moderna. S. Paulo.

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