Departamento Ciências da Natureza
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ESCOLA SUPERIOR DE EDUCAÇÃO DE BRAGANÇA
Disciplina: Ecologia (45h; S1) Curso: Prof. do Ensino Básico Variante de Matemática/Ciências Natureza (2º ano) Ano lectivo: 2004/2005 Departamento: Ciências da Natureza Professor responsável pelo Programa: Conceição Martins (Professora-Adjunta) Docente: Conceição Martins
IntroduçãoA disciplina de Ecologia está incluída no 2º ano do plano de estudos do Curso de Professores do Ensino Básico-Variante de Matemática/Ciências da Natureza. É uma disciplina semestral (S1), com três horas semanais, na qual se pretende compreender o funcionamento dos ecossistemas e as consequências para a Terra, incluindo para o próprio homem, das alterações provocadas pelas actividades humanas.
Objectivos* Relacionar o conceito de homeostasia com o funcionamento dos sistemas. * Compreender a importância da fotossíntese e respiração no funcionamento dos ecossistemas. * Perceber como se processa a transferência de matéria e energia nos ecossistemas. * Conhecer a distribuição mundial dos grandes biomas terrestres. * Comparar as principais características bióticas e abióticas dos grandes biomas. * Relacionar as características bióticas e abióticas verificadas em cada bioma. * Reconhecer o papel do Homem como agente modificador dos ecossistemas. * Perceber as implicações da exploração exaustiva dos recursos naturais. * Reconhecer os aspectos ambientais negativos decorrentes da sociedade industrializada e de consumo. * Compreender o papel do professor na mudança de comportamentos. * Compreender a importância do comportamento individual em questões de ambiente.
Conteúdo programático1. Conceitos fundamentais 1.1 - Seres vivos e não vivos; factores bióticos e abióticos; noção de Biosfera, Biótopo, Comunidade biótica, Espécie, População, Habitat, Ecossistema, Nicho ecológico 1.2 - Noções de sistema, retroacção e homeostasia 1.3 - Sucessão e equilíbrio ecológico 1.4 - Relações de interdependência entre os seres vivos num ecossistema 2. Funcionamento dos ecossistemas 2.1 - Importância da fotossíntese e da respiração 2.2 - Cadeias e teias alimentares 2.3 - Transferência de matéria e energia nos ecossistemas 3. Diversidade de ecossistemas 3.1 - Ecossistemas terrestres, marinhos e de água doce: alguns exemplos 3.2 - Principais características bióticas e abióticas dos ecossistemas 4. O Homem como agente modificador dos ecossistemas 4.1 - A exploração exaustiva dos recursos naturais 4.2 - Principais efeitos da poluição sobre as espécies e os ecossistemas 4.3 - Grandes problemas ecológicos mundiais 5. O Homem e a Conservação da Natureza 5.1 - Medidas preventivas tendentes à diminuição da poluição 5.2 - O papel do Estado 5.3 - A organização da sociedade civil 5.4 - O papel fundamental do educador e do Professor na aquisição de uma nova ética do Homem perante a Natureza
Estratégias metodológicasNas aulas teóricas, a matéria é exposta pelo professor (com o auxílio de transparências, para mostrar gráficos, figuras, etc.), mas com intervenção pontual dos alunos. Nas aulas teorico-práticas, os alunos discutem em grupo temas de interesse, colocados sob a forma de textos de imprensa ou vídeos, por forma a elaborarem um documento que contenha, além de uma síntese dos seus conhecimentos sobre o problema colocado, uma análise crítica do mesmo, onde discutam os conflitos em jogo e as formas possíveis de resolver o problema.
AvaliaçãoA avaliação da componente teórica da disciplina será feita através de um teste global sobre toda a matéria leccionada, que se realizará, salvo necessidade de ajuste em função do grau de cumprimento do programa, na última semana do semestre. A avaliação da componente teórico-prática da disciplina será feita através dos comentários aos textos e filmes, feitos em grupo e apresentados e discutidos durante as aulas. A classificação parcial da componente teórico-prática será obtida dando igual peso a cada um desses trabalhos, ponderando a assiduidade e a capacidade de intervenção nas aulas. A classificação final será o resultado da média ponderada das duas componentes, dando peso três à componente teórica e peso um à componente prática.
BibliografiaABER, J. D. & MELILLO, J. M. (1991). Terrestrial Ecosystems. Philadelphia: Saunders College Publ. AMABIS, J.M. e outros (1982) Biologia-Genética, evolução e Ecologia vol.3 S.Paulo: Ed. Moderna BATISTA, C. N. (1999). Dossier Educação Ambiental. Revista do Ambiente.11/12: 13-34. Benavente, A. (Coord.) (1993). Mudar a Escola Mudar as Práticas. Um estudo de caso em educação ambiental. Lisboa: Escolar Editora. BORREGO, G., LIBERATO, P. & BASÍLIO, L. (2000). Dossier Ar - última grande fronteira do Ambiente. Revista do Ambiente. 13: 17-30. Cavaco, M. H. (org.) (1992). A Educação Ambiental para o desenvolvimento: testemunhos e notícias. Cadernos de Pesquisa e de Intervenção 2. Lisboa: Projecto INFRA - Departamento de Educação da Faculdade de Ciências da Universidade de Lisboa. COMISSÃO MUNDIAL DO AMBIENTE E DO DESENVOLVIMENTO (1991). O Nosso Futuro Comum. Meribérica/Liber. Lisboa. Conselho Nacional de Educação (1993). Educação Ambiental. Lisboa: Autor. CUNHA, C., VIEIRA, C., TEIXEIRA, F., RAPOSO, I. & SOBRINHO, J. (1999). A Educação Ambiental na Política Pública de Ambiente. Lisboa: IPAMB. DOMINGOS, A. M. e outros (1983). Ciências do Ambiente. Lisboa: Fundação Calouste Gulbenkian. ESPÍRITO-SANTO, F. (2000). Clima e alterações climáticas. Revista do Ambiente. 13: 3-9. Evangelista, J. (1992). Razão e Porvir da Educação Ambiental. Lisboa: Inst. Nac. do Ambiente. EVANGELISTA, J. (1999). Educação Ambiental. Uma Via de Leitura e Compreensão. Lisboa: Instituto de Inovação Educacional & Instituto de Promoção Ambiental. Fernandes, J. A. (1993). A Educação Ambiental - um passado com futuro. In Conselho Nacional de Educação. Educação Ambiental. Lisboa: Autor. FREITAS, M. (1999). A Educação Ambiental e a formação inicial e contínua de professores. Revista do Ambiente.11/12: 6-7. GIORDAN, A.. (1996). A Educação Ambiental na Europa. Lisboa: Instituto de Inovação Educacional & Instituto de Promoção Ambiental. Gore, A. (1993). A Terra à procura de equilíbrio. Ecologia e Espírito Humano. Lisboa: Editorial Presença. INAMB (1988). Ozono - Convenção e Protocolo. Lisboa: Autor. INAMB (1990). Educação Ambiental. - textos básicos. Oeiras: Autor. IPAMB (1993). Agenda 21 - Documentos da Conferência das Nações Unidas sobre Ambiente e Desenvolvimento. Lisboa: Autor. MARGALEF, R. (1986) Ecologia. Edições Ómega S.A. Barcelona. MEADWOWS, H. D., MEADOWS, D. L. & RANDERS, J. (1993). Além dos limites – da catástrofe total ao futuro sustentável. Lisboa: Difusão Cultural. Melo, J. J.& Pimenta, C. (1993). O que é Ecologia. Lisboa: Difusão Cultural. Morin, E. & Kern, A. B. (1993). Terra-Pátria. Lisboa: Instituto Piaget. ODUM, E. P. (1959) Fundamentos de Ecologia. Lisboa: Fundação Calouste Gulbenkian. OLIVEIRA, L. F. (1989). Educação Ambiental. Texto Editora. Lisboa. PEIXOTO, J. P. (1987). As variações do clima e do ambiente. Lisboa: Secretaria de Estado do Ambiente e dos Recursos Naturais. PELT, J.-M. (1990). A natureza Reencontrada. Lisboa: Gradiva/IPAMB. RAMADE, F. (1982) Eléments d´Ecologie - Ecologie Appliquée. Brasil: McGraw-Hill. RAPOSO, I. (1997). Não Há Bichos-de-Sete-Cabeças. Lisboa: Instituto de Inovação Educacional & Instituto de Promoção Ambiental. SACARRÃO, G. F. (1981). A temperatura como factor ecológico. Lisboa: Com. Nac. do Ambiente. SACARRÃO, G. F. (1981). A vida e o Ambiente. Lisboa: Comissão Nacional do Ambiente. SACARRÃO, G. F. (1981). O ecossistema e o meio físico. Lisboa: Comissão Nacional do Ambiente. SANTOS, B. (1989). Camada de Ozono, a sombrinha da Terra. INAMB. Lisboa. SOROMENHO-MARQUES, V. (1999). Seis Princípios Orientadores fundamentais para uma Estratégia Nacional de Educação Ambiental. Revista do Ambiente.11/12: 3-5. VÁRIOS (1995). Reciclagem. Fórum Ambiente. 20 (suplemento especial): 1-15. VÁRIOS (1998). Resíduos e Reciclagem. Fórum Ambiente. 50 (suplemento especial): 1-15. VÁRIOS (1998) Cadernos de Ecologia. Nº 1. Sociedade Portuguesa de Ecologia VÁRIOS (1999) Cadernos de Ecologia. Nº 2. Sociedade Portuguesa de Ecologia
http://www.iambiente.pt/pls/ia/homepage; http://www.icn.pt/; http://www.diramb.gov.pt/ http://www.panda.org/; http://www.despodata.pt/geota; http://www.quercus.pt/ http://www.naturlink.pt/; http://ecosfera.publico.pt/; http://www.nationalgeographic.com/ http://www.projekte.org/eeen/index.phtml |
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